A NABR registra petição contestando a listagem do Long-Tailed Macaque pela IUCN

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Written by Doug Hampton
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WASHINGTON, 15 de junho de 2023 /PRNewswire/ — Trabalhando com cientistas reconhecidos e independentes, aNational Association for Biomedical Research (NABR) apresentou hoje uma petição à International Union for Conservation of Nature (IUCN) contestando a recente designação do macaco de cauda longa (Cynomolgus macaque) como ameaçada de extinção de acordo com os critérios de listagem da IUCN. Esta designação é resultado de dados usados inadequadamente que não sustentam a listagem de espécies como ameaçadas de extinção. A NABR pede uma revisão imediata.

O presidente da Associação Nacional de Pesquisa Biomédica, Matthew R. Bailey, disse:“Os primatas não humanos compõem menos de 0,5% de todos os animais em pesquisa, mas têm um papel central no desenvolvimento de novos medicamentos, dispositivos e vacinas para pessoas e animais de estimação. Dezenas de milhares de medicamentos e terapêuticos podem nunca chegar ao planejamento de pesquisa e desenvolvimento sem macacos de cauda longa em pesquisa. A listagem de macacos de cauda longa e quaisquer restrições de importação subsequentes devem basear-se nas melhores evidências científicas disponíveis. Restrições arbitrárias impostas à importação de macacos de cauda longa podem comprometer milhões de vidas humanas e ameaçar a saúde pública global”.

“A listagem do macaco de cauda longa como ameaçada pela IUCN estabelece um precedente perigoso porque essa determinação não se baseia em informações científicas revisadas por pares. Isso é particularmente preocupante porque ações arbitrárias como essa tornam a pesquisa médica que salva vidas ainda mais difícil de realizar nos EUA e em outros países”.

A avaliação da IUCN concluída em 2022 não apresenta evidências científicas que sustentem a reclassificação do macaco de cauda longa de vulnerável para em ameaça de extinção. A avaliação da IUCN contém inúmeros erros e imprecisões, além de não fornecer evidências concretas de declínios na espécie em comparação com avaliações anteriores.

Os primatas não humanos são atualmente insubstituíveis na neurociência, nos distúrbios neurodegenerativos, nas doenças infecciosas, na imunoterapia, reprodução, no envelhecimento, nas doenças crônicas inflamatórias e em outras áreas da ciência. Uma vez que os primatas não humanos e os seres humanos compartilham entre 93% e 98% do mesmo DNA, possuem anatomias cerebrais e sistemas corporais semelhantes, eles são fundamentais para as descobertas da pesquisa biomédica resultantes em novos medicamentos, vacinas e produtos biológicos. A esmagadora maioria dos medicamentos disponíveis no mercado atualmente contou com dados de segurança e eficácia de múltiplos modelos animais antes de serem autorizados a avançar para os testes clínicos em humanos, como demonstrado pelo estudo da Foundation for Biomedical Research sobre os 25 principais medicamentos e modelos animais.

O presidente da Associação Nacional de Pesquisa Biomédica, Matthew R. Bailey, irá testemunhar perante a convenção sobre International Trade in Endangered Species of Wild Fauna e Flora Animais Committee na reuniãoem Genebra na segunda-feira, 19 de junho de 2023, solicitando uma revisão da classificação de espécie ameaçada de extinção.

CONTEXTO 

Os macacos de cauda longa são amplamente utilizados em pesquisa médica para desenvolver medicamentos nos Estados Unidos. O National Academies Report Nonhuman Primate Models in Biomedical Research: State of The Science and Future Needs (2023) enfatiza que os testes em animais seguidos por testes clínicos humanos atualmente continuam sendo a melhor maneira de examinar os complexos efeitos fisiológicos, neuroanatômicos, reprodutivos, de desenvolvimento e cognitivos de medicamentos para determinar se são seguros e eficazes para aprovação do mercado. As principais agências reguladoras em todo o mundo, incluindo U.S. Food and Drug Administration e a European Medicines Agency, exigem que a maioria dos novos medicamentos e produtos biológicos seja avaliada para medidas de segurança e eficácia com modelos de animais roedores e não roedores, incluindo primatas não humanos, antes que os testes clínicos em humanos possam começar com segurança. 

Em 7 de março de 2022, a IUCN determinou que o macaco de cauda longa deve ser considerado “ameaçado de extinção” de acordo com os critérios da IUCN. A base para essa determinação está descrita em uma avaliação concluída pela M.F. Hansen e outros colaboradores (Hansen et al. 2022).

Em 15 de junho de 2023, a NABR apresentou uma petição junto à IUCN desafiando a mudança no status de listagem. Os cientistas envolvidos na elaboração da petição apontam a falta de dados para sustentar o recente status da determinação. Em sua revisão de Hansen et al. (2022) a petição observa que a literatura científica mencionada é frequentemente mal interpretada e que tais informações não demonstram que a população de macaco de cauda longa diminuiu.

O registro desta petição pela NABR desencadeia uma revisão científica da IUCN. Durante esta revisão, os cientistas analisarão as melhores informações científicas disponíveis para determinar o status do macaco de cauda longa sob os critérios da IUCN. Na conclusão deste processo, a IUCN anunciará seus resultados e quaisquer alterações no status da listagem.

Sobre a National Association for Biomedical Research

Fundada em 1979, a National Association for Biomedical Research (NABR) é a única associação sem fins lucrativos 501(c)(6) dedicada à política pública sólida para o uso humano de animais em pesquisa, educação e testes biomédicos. Entre os membros estão mais de 340 universidades, escolas médicas e veterinárias, hospitais de ensino, empresas farmacêuticas e biotecnológicas, grupos de pacientes e sociedades acadêmicas e profissionais que dependem da pesquisa animal responsável e humana para promover a saúde humana e animal global. Saiba mais sobre nossa empresa em www.nabr.org.

CONTATO: Eva Maciejewski
[email protected]

(202) 967-8305

Logotipo – https://mma.prnewswire.com/media/1138543/NABR_Logo.jpg

FONTE National Association for Biomedical Research

SOURCE National Association for Biomedical Research

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